“Os axiomas de Zurique”, do jornalista e escritor Max Gunther, é uma compilação de regras de investimento com base nas melhores práticas de uma comunidade de banqueiros e especuladores suíços que andam por Wall Street após a Segunda Guerra Mundial.
O pai de Gunther, chefe da filial do Swiss Bank Corp. em Nova York, mais tarde UBS Group (UBS), era um deles.
Algumas pessoas ficam céticas em relação ao livro, porque ele descreve um conjunto “secreto” de regras elaboradas por banqueiros privados suíços.
Além disso, o autor e seu pai, Franz Heinrich (Frank Henry), têm nomes estereotipados suíço-alemães. Nomes que você escolheria se quisesse encontrar suíços.
Existem 12 regras principais e 16 regras menores, ou axiomas, no livro.
Agora, logo após a Segunda Guerra Mundial, o investimento em valor ainda não era amplamente praticado.
Definitivamente, este não é um livro que se abre dentro dessa disciplina, mas contém ideias refletidas na literatura de investimento contemporânea, como a da concentração.
Podemos dizer que, em geral, as ideias da escola de momento do investimento estão melhor representadas dentro dos axiomas, em oposição às ideias da escola de valor do investimento.
O momento, no entanto, é cada vez mais reconhecido como um fator extremamente forte que não deve ser descartado.
O livro também é mais antigo; portanto, alguns dos axiomas violam a pesquisa acadêmica contemporânea, enquanto outros sobreviveram ao teste do tempo. Não tome os axiomas como evangelho.
Mensagem principal
A mensagem principal do livro é que você não fica rico com um salário sozinho, mas deve acumular capital e apostar muito em oportunidades selecionadas.
Os axiomas detalham ainda mais como aumentar suas chances de sucesso. Há valor na mensagem e o autor faz um argumento convincente.
Razões para ler “Os axiomas de Zurique”
Você deve ler este livro se tiver sido exposto principalmente a conselhos de investimento convencionais, de acordo com a teoria eficiente do mercado ou a moderna teoria do portfólio, ou acredita em investimentos diversificados e de baixo custo por meio de ETFs.
Nesse caso, o livro agregará valor à sua perspectiva.
Outro motivo para ler os “Axiomas de Zurique” é que ele está repleto de piadas, que são divertidas e educacionais. A redação é acessível e fácil de entender.
Você não precisa saber muito sobre o mercado de ações ou investir para ler e entender as idéias apresentadas.
Há um bom conselho. No axioma menor 14, o autor aconselha a nunca seguir modismos especulativos ou comprar coisas quando ninguém mais as desejar.
Além disso, não confie em ninguém que alega conhecer o futuro.
Por exemplo, pessoas que possuem Tesla identificam esse investimento como uma aposta no futuro da mobilidade autônoma ou elétrica.
Eles não veem isso como uma moda passageira. Somente o tempo nos dirá se é uma moda passageira ou o negócio real.
Razões para não ler “Os axiomas de Zurique”
Às vezes, o conselho é errado, se não perigoso, como o axioma menor 10: “Nunca hesite em abandonar um empreendimento se algo mais atraente surgir”.
Isso não parece bom, pois justifica pular de galho em galho, sempre usando como uma espécie de desculpa para não dar prosseguimento.
Às vezes, o conselho é tão óbvio que é meramente divertido e não é rico em informações. Por exemplo: “É improvável que o plano de Deus para o universo inclua enriquecer você”.
Também não concordo com o décimo segundo maior axioma, que é “nunca levar a sério os seus planos de longo prazo ou os de outras pessoas”.
Embora a mensagem subjacente que alerta contra o excesso de confiança permaneça sólida.
Conclusão
O livro é divertido e, se você ainda não é especialista em investimentos, provavelmente contém algumas informações valiosas para você pesquisar ou testar por si mesmo.
Como especular melhor, no entanto, depende de sua experiência específica, sua mentalidade e composição psicológica.
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