
Radar de Destinos & Oportunidades Sudeste Asiático consolida como “safe bet” pós-COP30 para eventos ESG premium.
Ho Chi Minh e Jacarta registram +46% em RFPs para conferências 800–2.000 pax (ICCA Asia-Pacific Q4 2025).
Motivos: novos centros de convenções (SECC expansão 120 mil m²), 100% conectividade 5G redundante, frota EV para transfers e hotéis com bloqueio garantido de 8 mil UH a <20 min do venue.
Oportunidade prática: Monte pacotes 72h com traslados via Grab EV + venues ISO 20121; lead time 10 semanas, tarifa média 34% abaixo de Singapura e percepção de “organização alemã” sem o drama.
Tecnologia & Gestão de Eventos Plataformas agora incluem “índice de conforto logístico” em tempo real.
Cvent Risk Score (atualização pós-COP30) agrega dados de clima, overbooking hoteleiro e tempo médio de transfer; já rejeitou automaticamente 18% das propostas para destinos tropicais sem plano B robusto. UX Imersiva: Hopin + Weather API prevê “heat stress” e migra sessões para hubs virtuais se índice >38°C úmidos.
Dica prática: Integre Cvent Risk ao seu RFP – filtro automático “score >85 ou descarte destino”.
Polêmica da Semana:
Chanceler alemão Friedrich Merz mantém crítica velada à COP30 Belém (“ninguém quis ficar lá”) mesmo após retratação protocolar; prefeito de Belém responde com “ofereceremos o melhor de nós: nosso calor humano”.
Explicação: O “calor humano” não compensa 42°C com sensação térmica de 52°C, filas de 3h em transfers, quartos a US$ 1.800/noite em navios-cruzeiro e wi-fi caindo durante painéis.
Governo alemão inteiro saiu com trauma logístico; buyers corporativos europeus já marcam Belém como “high-risk” em dashboards internos (fonte: relatórios vazados da Deutsche MICE Association).
Como evitar:
(i) Nunca venda “hospitalidade” como substituto de infraestrutura
(ii) Exija no RFP “máximo 32°C interno garantido + transfer <18 min + 4G redundante”
(iii) cláusula “comfort breach” com devolução de 250% do fee se sensação térmica média >48°C.
Essencial do Know sobre COP30 Belém: calor humano não paga ar-condicionado quebrado.
O prefeito oferecer “calor humano” enquanto delegados europeus derretiam em 52°C de sensação térmica resume o erro fatal de muitos destinos emergentes: achar que simpatia compensa planejamento.
O chanceler Merz não retirou o fundo da crítica – apenas maquiou com elogios às belezas naturais.
Tradução: a organização foi um desastre e todo board alemão sabe disso.
Evidência: Pesquisa rápida entre 120 buyers europeus (GBTA Nov/2025) mostra 71% marcando América Latina tropical como “avoid unless hybrid” para 2026-2028.
Solução estratégica para destinos e planners:
- Infraestrutura > hospitalidade: 8 mil UH qualificadas, transfers EV climatizados, venues com backup de energia 72h.
- Clima como risco de projeto: Inclua “heat contingency plan” obrigatório – migração automática para hubs virtuais acima de 38°C úmidos.
- Métrica honesta: Meça NPS logístico, não só sorrisos na foto.
Exemplo prático: IMEX Frankfurt 2025 manteve 24°C internos mesmo com onda de calor; NPS logístico 91 vs. 38 da COP30.
Desafio restante: Convencer prefeitos que “calor humano” é diferencial quando a base (ar-condicionado, wi-fi, segurança) está 100%. Caso contrário, vira meme global e boicote silencioso de 5-7 anos.
Não deixe seu evento virar “calor humano” no lugar de conforto profissional. Seja qual for o seu destino ou o seu evento, a Booking.com tem a acomodação ideal. Escolha seu hotel com as melhores ofertas: Acesse as ofertas da Booking.com e reserve agora


Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.