O storytelling com dados usa a narrativa para explicar números complexos de uma maneira simples.
Porém, fazer com que os dados “falem” pressupõe respeitar um certo número de boas práticas.
Portanto, os profissionais de marketing são bem versados em contar histórias.
Nesse sentido, este conceito consiste em promover uma marca contando uma história que vai impressionar as pessoas e na qual o consumidor pode projetar-se.
Storytelling com dados: Faça os dados “falarem”
Aplicada aos dados, o storytelling com dados consiste então em explicar figuras complexas de forma simples por meio da narração.
Enquanto nos afogamos em dados correndo o risco de nos se perder deles, a história permite transmitir indicadores-chave, para dar um toque emocional a dados que a priori se diz frios.
Portanto, ao contrário de uma apresentação fixa do tipo PowerPoint, a narrativa de dados permite que você interaja com seu público e traga os dados relevantes “ao vivo” para responder a uma pergunta feita.
Nesse sentido, o storytelling com dados contribui para a democratização do acesso aos dados.
Sem ser especialista em business intelligence (BI), um especialista em negócios ou um líder de negócios pode contextualizar seus dados e, assim, atingir um público mais amplo do que o público habitual de relatórios.
Storytelling com dados: Cure a queda
Contudo, a história deve primeiro se adaptar ao público.
Não contamos a mesma história aos diretores executivos e ao pessoal operacional. Então, se o público não é homogêneo, a história deve ser universal o suficiente para falar a todos.
Portanto, a narração deve ser progressiva, orientando a narrativa para a queda que surpreenderá o público, que a levará contra a corrente.
Curar a queda é, de fato, essencial.
É isso que torna possível argumentar uma decisão, justificar uma escolha.
Então, ao longo da história, trata-se também de incorporar elementos disruptivos, informações surpreendentes para manter o público em suspense.
Nesse sentido, os jogadores digitais usam a narrativa de dados para facilitar a comunicação sobre assuntos delicados.
O Spotify de fato contextualiza suas faturas apresentando as músicas mais ouvidas por seus assinantes.
Entretanto, também o tempo de escuta na plataforma durante o mês passado. O Uber fornece um resumo das viagens realizadas.
Regras tipográficas e códigos de cores
A narrativa de dados deve, além disso, respeitar certas regras tipográficas e convenções em termos de códigos de cores para representar, por exemplo, valores positivos ou negativos.
Trata-se também de escolher o modo de visualização de dados mais relevante entre um gráfico, um diagrama, uma curva, uma cartografia ou uma classificação.
Portanto, tudo depende do processo narrativo. A evolução de uma tendência será representada por uma curva, uma comparação por um histograma.
Então, algumas regras usam os códigos de layout de um jornal.
Informações importantes estão localizadas no canto superior esquerdo da tela. Algumas fontes apresentam um ponto. O número de recursos visuais em uma página é grande.
Storytelling com dados: Os 4 pilares a serem levados em consideração para a narrativa de dados
Analisar os números e compreendê-los é uma coisa. Capturar seu público é outra.
Apresentar a complexidade dos números em uma apresentação simples com uma mensagem clara não é complexo, mas não é tão fácil quanto parece.
A narrativa de dados é baseada em 4 pilares fundamentais que devem ser constantemente direcionados:
1. Números
2. A audiência
3. A escolha de visuais
4. Narração
Os números – mantenha apenas o essencial
O primeiro e mais óbvio passo são os números. Nada de extraordinário, exceto talvez estar certo da exatidão das informações apresentadas e da escolha dos dados relevantes.
Depois de várias horas analisando um fenômeno em Python, SQL ou R, você acabará com muitos dados e ruído: a ideia é filtrar esses dados para manter apenas aqueles relevantes para a história que você vai contar ao seu público.
O Público – personalize a mensagem
Passar uma mensagem para um departamento de marketing, um departamento financeiro ou um conselho requer alguma personalização.
Sempre tenha em mente, ao desenvolver os slides, o público-alvo.
Visuais – algumas regras principais
A carga cognitiva deve ser o mais leve possível para o público. Tudo deve ir no sentido de uma simplificação em torno de uma história:
- O título deve levar a mensagem
- A escolha dos gráficos deve ser baseada na mensagem
- Os exemplos devem ser os mais simples (Ex: escrever R$ 1 milhão em vez de 1.000.000,00 de reais é sempre mais fácil de ler)
- As cores têm um significado, tome cuidado para usá-las corretamente
- Os itens devem ser agrupados para fazer sentido – conceito de proximidade dos itens.
Contação de histórias – o fichário e a consistência no centro de sua apresentação.
A escolha dos comentários, escolha uma seta para cima ou para baixo para ilustrar uma tendência: todos esses elementos não são triviais e devem servir a mensagem geral.
Cada slide deve transmitir uma mensagem única (novamente para simplificar a carga cognitiva exigida do ouvinte) e cada slide deve ser visto como uma peça de um quebra-cabeça.
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